A correta gestão de fluxo é essencial para a sobrevivência de qualquer negócio. De acordo com dados do Sebrae, atualmente, cerca de 29% das empresas brasileiras enquadradas na categoria MEI fecham após cinco anos de atividade. Entre as MEs (microempresas) e EPPs (empresas de pequeno porte), esse número também é alto: mais de 21% e 17%, respectivamente. O motivo? Problemas financeiros.
Dessa totalidade, 17% das empresas que passaram por problemas disseram não ter feito nenhum planejamento e muitas delas não levantaram informações relevantes para criar o negócio.
Com o objetivo de garantir que todas as entradas e saídas de dinheiro aconteçam de forma organizada, com planejamento, o fluxo de caixa deve ter prioridade na gestão de um negócio.
Para que uma empresa tenha sucesso e não entre para as estatísticas, organização e educação financeira são fundamentais. Uma boa gestão permite que o empreendedor tenha uma visão geral da saúde financeira, sabendo se há capital de giro para manter o negócio funcionando, se há reserva de emergência para os imprevistos e se há renda para reformas, melhorias contratações etc.
Essa visibilidade sobre tudo o que entra e o que sai de valores financeiros é o fluxo de caixa, mais conhecido como o “coração” da empresa, que fornece o oxigênio necessário para tudo funcionar.
A gestão de fluxo de caixa é o processo de monitoramento, análise e otimização do valor líquido dos recebimentos e despesas do caixa da empresa. Em outras palavras, é o dinheiro que a empresa tem no caixa para pagar as contas e se manter no dia a dia sem ficar “no vermelho”.
Uma gestão eficiente permite que o empreendedor saiba sempre o seu saldo disponível para poder planejar o futuro e cuidar de todo o fluxo diário de uma empresa, como gastos fixos, folha de pagamento, impostos, pagamento de fornecedores, entre outros.
Um fluxo de caixa bem estruturado e planejado possibilita a garantia de liquidez, que representa a capacidade de uma empresa em cumprir suas obrigações financeiras conforme elas surgem. Além disso, com uma boa gestão do fluxo de caixa, é possível:
– Ter todas as informações reunidas sobre a situação financeira da empresa;
– Antever riscos financeiros;
– Identificar oportunidades de investimentos;
– Descobrir onde começam os problemas financeiros;
– Criar indicadores para acompanhamento do desempenho da empresa;
– Planejar o crescimento da empresa.
Por outro lado, a má gestão do fluxo de caixa pode levar o negócio a endividamentos, escassez de recursos investimentos e expansão, perda na qualidade dos serviços e um caminho para a falência.
Quando o assunto é gestão de fluxo de caixa, torna-se indispensável conhecer sobre o regime financeiro e o regime de caixa.
Por sua vez, o Regime de Competência leva em consideração o momento que ocorre a receita ou a despesa, sem considerar quanto entrou ou saiu do caixa em um determinado momento.
Com base no mesmo exemplo anterior, ao vender um produto no valor de R$ 1 mil em 10 vezes, o Regime de competência registra o valor total de R$ 1 mil, independentemente de ter entrado aquele mês apenas R$ 100 referente à venda.
Este método contábil facilita as empresas na análise de dados para a tomada de determinadas decisões estratégicas.
A saúde financeira de um negócio depende de uma boa gestão, para tomadas de decisão mais estratégicas e conscientes. Confira dicas de como fazer isso:
Monte um formato claro e organizado de como deve ser feito o registro do fluxo de caixa. Defina categorias para as receitas e despesas, como vendas, compras, despesas fixas e variáveis. Com isso em mãos, a análise detalhada é simplificada e, dessa forma, ficam visíveis todas as movimentações de dinheiro na empresa.
O fluxo de caixa deve ser acompanhado por um certo período. Isso precisa ser definido e seguido como um padrão. A análise pode ser diária, semanal, mensal ou personalizada de acordo com as necessidades da empresa. Dessa forma, é possível fazer comparações e fazer ajustes de rota, estratégicas, para melhorar a saúde financeira.
Todas as movimentações financeiras do caixa devem permanecer registradas – esse mapeamento inclui vendas, pagamentos a fornecedores, despesas com as operações, folha de pagamento, empréstimos e investimentos etc.
Um software de gestão financeira colabora com a organização e visibilidade da saúde das finanças da empresa. Com recursos personalizáveis, essas ferramentas podem registrar todas as movimentações contábeis, gerar relatórios e facilitar a análise dos dados. Ajudam, também, na automatização de tarefas, reduzindo tempo de nas tarefas diárias, e o gasto com atividades repetitivas.
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